O autismo e seus sintomas menos conhecidos

Você sabia que o autismo pode apresentar sintomas físicos menos conhecidos? Segundo a revista molecular autism, vários estudos mostram que os adultos autistas geralmente enfrentam desafios de saúde física piores do que os adultos não autistas, então se você tem muita insônia, talvez você seja autista!

Quais são as características físicas mais comuns no autismo?

insonia

Sensibilidades sensoriais: Algumas pessoas com autismo podem ser hipersensíveis a estímulos sensoriais como luz, som, tato, cheiro e sabor.

Atrasos no desenvolvimento da linguagem: Muitos indivíduos autistas podem apresentar atrasos no desenvolvimento da linguagem, variando desde ausência de fala até uso peculiar de linguagem.

Desafios na coordenação motora: Alguns autistas podem enfrentar dificuldades na coordenação motora fina ou grossa.

Distúrbios do sono: Insônia ou distúrbios do sono podem afetar indivíduos autistas, impactando seu bem-estar físico e emocional.

Aversão a certos estímulos táteis: Aversão a certas texturas de roupas, toques leves ou sensações táteis específicas.

Problemas de coordenação motora fina: Algumas pessoas no espectro autista podem ter dificuldades na coordenação motora fina, afetando habilidades como escrever, desenhar ou amarrar os sapatos.

Essas são as características mais conhecidas e questionadas ao se investigar o TEA, mas o autismo tem sintomas menos conhecidos.

Quais os sintomas menos conhecidos do autismo?

Problemas gastrointestinais: Segundo a revista Autism Research, algumas pessoas com autismo podem experimentar distúrbios gastrointestinais, como: 

  • Constipação
  • Diarreia
  • Sensibilidade alimentar

Essa relação ainda não é totalmente compreendida, embora ela exista. 

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Hiper ou hipomobilidade: Algumas pessoas no espectro autista podem exibir movimentos mais rápidos e energéticos, enquanto outras podem apresentar hipomobilidade, caracterizada por movimentos mais lentos ou aparente rigidez muscular.

Variações na sensibilidade à dor: Pode haver diferenças na percepção da dor, com alguns autistas sendo mais sensíveis ou menos sensíveis à dor do que a média.

Esses sintomas físicos menos discutidos destacam a diversidade de manifestações no espectro autista, ressaltando a importância de uma abordagem individualizada durante a investigação. 

Há  muito o que se falar sobre a relação de problemas hormonais, como a síndrome dos ovários policísticos e mulheres autistas, mas esse assunto merece conteúdo próprio, que você poderá ler em breve aqui no blog. 

É importante reconhecer que o autismo vai além de desafios sociais e comportamentais, impactando também a saúde física dos indivíduos, e tornar os laudos mais individualizados ao explorar todas essas nuances.

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